quinta-feira, 25 de setembro de 2008

PMDB JOGA A TOALHA EM CURITIBA


Já que o termo está na moda, a candidatura de Moreira "não deu pedal". A afirmação não partiu de adversários, até porque Moreira não os têm. Teria que pontuar dois dígitos na pesquisa para ser elevado a esta condição, tarefa que se mostrou impossível com suas propostas inverossímeis e a total falta de apoio do seu padrinho, governador Requião.

Macaco velho, o governador já havia percebido há muito tempo que Moreira não vingaria, mas insistiu na bobagem para mostrar que o PMDB do Paraná tem dono e ponto final! Nada a ver com acordo branco.


Fato interessante desta história foi a confissão de um dos coordenadores da campanha de Moreira, o secretário de Meio Ambiente, Raska Rodrigues. "Eleição é momento de colher e não de plantar".

A frase tem uma crítica velada aos dirigentes do PMDB que não preparam ninguém para o desafio e atinge o governador Requião, que como se sabe é de fato e de direito quem dá as cartas no partido.
A declaração de Raska também toca numa verdade incômoda para os requianistas e para o próprio governador: a de que há muito tempo ele não tem mais o toque de Midas.

Não consegue mais abraçar um candidato e fazer o distinto público votar nele sem pestanejar.
Resta-lhe ainda um razoável espólio eleitoral, mas ele é intransferível e o mais grave de tudo, tem limitação e prazo de validade.

Outra eleição majoritária ele não leva mais. E cargos legislativos são um grande perigo. Sempre pode surgir uma Gleisi Hoffmann pela proa e dificultar as coisas, especialmente quando se coleciona inimigos. Siga em frente, Requião!

Nenhum comentário: