O governador Requião gostava de falar que seu irmão Maurício, era o melhor secretário de Educação do País, um deboche monumental. Mas para provar que não se trata implicância é fácil mostrar os dados para desmentir o governador, obviamente só interessado em justificar a mamata do seu irmão, no melhor estilo do nepotismo.
Duas décadas depois do fatídico protesto dos professores ocorrido em Curitiba em 1988, que terminou em enfrentamento com a PM, estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) aponta que a categoria ainda recebe, em valores atualizados, praticamente o mesmo salário de 1988, diz o jornal Gazeta do Povo.
E o governador diz que destina 30% do Orçamento do Estado para Educação. Nunca conseguiu atingir esta cifra, nem jogando obras de saneamento nas despesas da pasta. É tudo da boca da fora. Se quisesse investir de verdade, poderia gastar este dinheiro na capacitação de professores e na instituição de piso mínimo que valorizasse a categoria.
Atualmente, a remuneração inicial para 20 horas é de R$ 696,18 para a licenciatura plena, mais um adicional de R$ 203,09 de auxílio-transporte. A diferença em relação ao que os docentes recebiam em 1988 é de apenas R$ 47, ou 7%.
E nada indica que o quadro vá mudar. Para se dar bem na atual administração, só se tiver o sobrenome Requião. Aí sim, ganha-se bem sem nenhum esforço.
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