Dois problemas técnicos e legais na decisão do governador Requião, que criou duas secretarias especiais para abrigar a esposa Maristela Requião, diretora do Museu Oscar Niemeyer (MON) e o irmão Eduardo Requião, atual superintendente da Appa.
A manobra para driblar o nepotismo, depois da decisão acachapante do Supremo tribunal Federal (STF), que proibiu o emprego de parentes na administração pública, excluindo nomeações em secretarias, criou problemas de competência na administração pública. Isso no sentido de quem é responsável pelo que, porque na competência do “saber fazer”, esta continua existindo desde que Requião tomou posse.
No caso da secretária Especial dos Museus, Maristela Requião, ela acabou abarcando todos os museus do Paraná, além do MON. Mas esta atribuição já estava entregue à secretária Vera Mussi, da Cultura, que tem a sua pasta agora esvaziada. Vai chegar uma hora que as tarefas do governo serão tão divididas, que terá uma pessoa para tirar cópias, outra só para grampear os documentos...
Outro caso é de Eduardo Requião, que seria o secretário Especial dos Portos, mas continuaria acumulando a superintendência da Appa, mas isso não elimina o nepotismo.
Assessores palacianos falam em escalar o diretor administrativo-financeiro, Daniel Lúcio de Souza, para ser o fantoche na Appa, informou ontem o colunista Celso Nascimento, da Gazeta do Povo. Daniel teve problemas com a polícia em setembro de 2006: passou 12 horas detido numa delegacia de polícia de Paranaguá.
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