O problema é que esta tragédia não é um fato isolado. No dia 18 de junho último, em Balsa Nova policiais da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) abriram fogo contra o carro de João Mochinski, 50 anos, funcionário da Prefeitura daquele município, que acabou morto com um tiro no peito. Eziane Batista Veiga Zebleski e a filha dela, Bianca, de 5 anos, que estavam no carro também foram baleadas.
O fato perturbador nesta história é que a polícia age com dois pesos e duas medidas. Depredações em praças de pedágio, prédios públicos e fazendas são acompanhadas à distância pela força policial. Por que? O MST está acima da lei? Não é o caso de chegar atirando, mas a polícia poderia agir preventivamente para evitar as mortes nos confrontos entre as milícias e os sem terra, na região de Cascavel, por exemplo. Mas não o fez.
E quando resolve agir comete excessos imperdoáveis como estes. E agora Requião? E agora Delazari? Vão ficar só nas desculpas ou vão tomar providências para melhorar nossa polícia?
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