A bancada de oposição ao governo Requião na Assembléia não se fez rogada e anunciou que vai entrar na Justiça para pedir o adiamento da votação para a escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas.
O motivo é que o presidente da Assembléia, Nelson Justus (DEM), recusou o pedido dos oposicionistas para que o edital fosse anulado e refeito. Os deputados apontaram falhas primárias no documento, que não traz os requisitos mínimos para uma escolha desta envergadura. Eles vêem a falta de informações para eventuais candidatos, como um processo sob encomenda do governador Requião, que quer por toda lei emplacar seu irmão caçula, o melhor secretário de Educação da família Requião, Maurício Requião, num cargo que paga salários mensais de R$ 21 mil, quase o equivalente aos vencimentos de um ministro do STF.
O líder do bloco oposicionista, deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB), disse que o grupo vai entrar com um mandado de segurança com pedido de liminar para impugnar o edital. Os deputados consideram que existe açodamento no processo: tanto o governador Requião como a Mesa executiva da Assembléia, estão apressando a escolha para garantir a boquinha para Maurício, e querem que a votação ocorra antes do recesso parlamentar, marcado para 17 de julho.
Rossoni lembrou que a escolha do vice-governador Orlando Pessuti para uma vaga no TC – que ele acabou não assumindo -, demorou 60 dias. Por que a pressa, agora?
Nenhum comentário:
Postar um comentário