Depois de muito enrolar, o secretário de (In) Segurança, Luiz Fernando Delazari finalmente confirmou presença, no próximo dia 16, na Assembléia, para dar a sua versão (ainda que fantasiosa), sobre a situação da segurança pública no Paraná. Todo mundo sabe que o secretário vai dizer que o Paraná é o Estado mais seguro do Brasil e que Curitiba é uma das capitais mais calmas do Sul do mundo, muito embora os cidadãos da periferia tropecem em cadáveres assim que abrem a porta para ir trabalhar. Ninguém espera uma confissão de culpa do secretário, que assim como seu chefe não tem nenhuma autocrítica ou grandeza para assumir seus erros. Mas pelo menos os deputados vão conseguir confrontá-lo, como manda o jogo democrático, com a realidade dos fatos que é inapelável. Além do que podem forçá-lo a declinar onde pretende aplicar mais de R$ 1 bilhão que o setor terá este ano do Orçamento do Estado. “Queremos saber quantos policiais militares estão trabalhando em Curitiba e no Interior. Quantos policiais civis estão se dedicando à investigações e não à trabalhos burocráticos. Pelo que sabemos, o efetivo policial do Paraná está defasado”, comenta o deputado Ney Leprevost (PP), membro da comissão de segurança da Assembléia.
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