A Companhia de Informática do Paraná - Celepar terá que se explicar na Justiça porque a página www.frenteampla.org.br, que trazia um dôssie de denúncias contra o desembargador Edgar Lippmann Júnior, estava hospedada em seus domínios. A bancada de oposição na Assembléia entrou ontem com ação popular contra o assessor especial do governador Requião e presidente do PMDB de Curitiba, Doático Santos, e os diretores da Celepar, Nizan Pereira e Marco Aurélio Bonato, por uso da máquina estatal para fins políticos. A ação se baseia em reportagem publicada pelo Jornal do Estado no último dia 2, que comprovou que a (www.frenteampla.org.br), entidade coordenada por Doático, que vinha sendo usada para divulgar um dossiê com denúncias contra o desembargador Lippmann, estava hospedada nos domínios da estatal. O líder da Oposição deputado Valdir Rossoni (PSDB), disse que o Governo Requião não sabe diferenciar o público do privado. “Querem fazer crítica, façam mas não usem dinheiro público. Do jeito como eles misturas as coisas, tem muita gente que vai morrer de fome quando este governo acabar”, disse Rossoni.
Um comentário:
Gostaria também que fosse investigado o uso da máquina pública da Celepar para a criação de produtos de Software Livre. Ou seja, o cidadão paranaense está pagando o desenvolvimento do software de correio eletrônico Expresso (e outros) que foi desenvolvido pela Celepar e que foi disponibilizado para outros estados e países gratuitamente. O mesmo foi feito pela PROCERGS com o Software chamado Direto que era distribuído gratuitamente(quando presidida pelo Sr. Marcos Mazzoni), porém o Ministério Público do RS cancelou a distribuição do produto, uma vez que o estado estava abrindo mão da receita de um produto que foi desenvolvimento com o erário público.
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