Quando o desembargador Edgar Lippmann Júnior concedeu liminar, suspendendo a privatização da Copel, em 2001, foi muito elogiado por Requião. Na época, o governador engrandeceu a atitude de Lippmann, discursou que a Justiça agiu de forma correta e coerente com interesse público e blá, blá, blá.
Agora que tomou uma invertida sem tamanho do mesmo desembargador, que colocou freio nos seus ataques da TV Educativa, Requião virou o disco e tenta demonizar Lippmann. Mandou o capitão-do-mato, Doático Santos levantar a vida pregressa de Lippmannn, no melhor estilo vingativo de Requião e ameaça enxovalhar a reputação do magistrado.
Pode até fazer isso, mas certamente vai sofrer as conseqüências. Ninguém faz acusações pesadas contra um desembargador, do tipo de que teria vendido sentenças para os bingos e sai impune. Requião sabe: o ônus da prova cabe a quem acusa. O governador é useiro e vezeiro deste escudo. Na bolsa de apostas do Centro Cívico, todo mundo quer ver se ele têm provas da má conduta do juiz, especialmente porque as denúncias saíram da boca de Toni Garcia, que dispensa apresentações.
É Requião, o teu passado te condena. Portanto, devagar com o andor. Além do que, só os incaltos, a esquerda funcionária e jornalistas que trabalham a soldo do Palácio engolem esta farsa de censura na TV Educativa, cuja programação está liberada. O que não pode é fazer o show de horrores com o dinheiro do contribuinte na Terça Insana, da Escolinha de Governo. Por sinal, como bem disse o jornalista Gladimir Nascimento, “ninguém passa de ano nesta Escolinha. Há cinco anos é a mesma coisa”.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
REQUIÃO ELOGIOU LIPPMANN QUANDO ELE BARROU A VENDA DA COPEL: O QUE MUDOU?
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