Pelo que tudo indica, está aí mais um pesado fardo que o governador Requião vai deixar para os paranaenses no final do seu mandato. Não bastassem os outros passivos gigantescos que ele arrumou ainda mais esse. Adiantou muito ele dizer que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) é uma filial do Banco Itaú e que o banco da família Setúbal é o “banco do capeta”. Os destemperos do governador só funcionam, na Escolinha, com aquele bando de puxa-sacos. Não assustam o Itáu, a STN, o Supremo, que seguidas vezes têm lhe puxado as orelhas na questão dos transgênicos, da rotulagem, do Porto de Paranaguá e tantas outras coisas que o governador fica insistindo no erro.
E não vale o argumento que esta situação foi criada pelo governo passado, como não se cansa de repetir a insípida tropa de choque requianista. Requião sabia da situação quando se candidatou, foi presidente da CPI dos Precatórios no Senado e devia ter uma carta na manga para o assunto. Cansou de dizer que tinha acertado tudo com Lula e que a situação seria resolvida. Chegou a contabilizar no Orçamento deste ano a devolução dos valores da multa e gastou por conta e esta é uma das razões do imenso rombo no caixa do Estado. No final das contas, foi confrontado com a dura realidade: que a solução teria que ser técnica e não política. O que Requião estava pensando? Que estava no que estava no País das Maravilhas?
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