terça-feira, 20 de novembro de 2007

JORNAL DO ESTADO: GOVERNO REQUIÃO CONTRATA EMPRESA COM FALÊNCIA DECRETADA


Matéria do Jornal do Estado assinada por Abrão Benício revela a falta de critério do governo Requião na relação com seus fornecedores e prestadores de serviços. Mais que isso: o descaso com o dinheiro público. A reportagem comprova que o governo mantém negócios com uma empresa com falência decretada, o que além de contrariar o bom senso é contra a lei. Pois a CTO Construtora Técnica de Obras Civis LTDA, com sede em Astorga, goza deste privilégio. E vejam só que coincidência: a empresa deu entrada no pedido de falência no último dia 5 de setembro, apenas um dia antes do superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Eduardo Requião de Mello e Silva– irmão do governador – assinar autorização, no valor de R$ 36.869.701,30, para contratação da construtora para “execução de obras e serviços de ampliação da capacidade de recebimento, armazenagem e expedição do complexo público do corredor de exportação do Porto de Paranaguá”.
Detalhe: qualquer cidadão que tenha um único título protestado por falta de pagamento, é vetado de ser fornecedor ou prestar serviço para o Estado.
O texto de Abrão Benício cita que a CTO, não tem só um título protestado. Pesa contra a empresa além do pedido de falência, seis cheques sustados, 11 ações judiciais e outros 1.062 protestos de títulos em cartórios, no valor total de R$ 3.252.880,00, conforme informou a Serasa. Tá bom assim?
Outro detalhe: a CTO doou mais de R$ 208 mil, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para campanha vitoriosa de Requião. Ligaram as pontas?

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