quarta-feira, 21 de novembro de 2007

ATÉ A BASE ALIADA É RETICENTE SOBRE O TARIFAÇO DE REQUIÃO

A proposta de Requião de aumentar em até 230% nas taxas cobradas pelo Departamento de Trânsito para os exames médicos e psicológicos necessários para quem precisa renovar a carteira de habilitação, não está encontrando guarida nem mesmo na base aliada. Diante disso, o governador já admite engatar a ré. Os parlamentares aliados estão desconfortáveis com os dois pesos e duas medidas da proposta, que eleva entre 2,5% e 3% o IPVA para o cidadão comum e e 1% e 1,5% para os donos de locadoras de veículos.
Outra coisa: o argumento do governador que as motocicletas ficariam isentas de impostos também cai por terra, pois a isenção já existe desde 2002, através de uma lei criada pelo próprio Requião. Decididamente, o governo não fala a mesma língua.
A proposta de aumento também já suscita reação do bloco de oposição. Uma das idéias é entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal contra a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que obriga os Detrans estaduais a adotarem a tabela de honorários da Associação Médica Brasileira (AMB) na remuneração desse tipo de serviço. Esta briga vai longe.

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