segunda-feira, 29 de outubro de 2007

IRREGULARIDADES NA SANEPAR, SECRETARIA DO TRABALHO E PORTO DE PARANAGUÁ FICARAM NA MESMA

Eis alguns exemplos:
SANEPAR - O Ministério Público concluiu que as obras de saneamento litoral, através do programa ParanaSan não foram concluídas. O valor inicialmente previsto para o serviço era de R$ 69 milhões, mas a Sanepar repassou um total de R$ 113 milhões à Pavibrás, mas as obras não foram concluídas e a empresa ainda cobra na Justiça outros R$ 40 milhões. Dois inquéritos civis estão em curso mo Ministério Público. Também na Sanepar há denúncias de desvio de cerca de R$ 2,5 milhões em verbas destinadas à publicidade da Companhia. Até hoje, não se tem notícia de resultado da sindicância.
ONGS - No ano passado, o Tribunal de Contas apontou irregularidades na Secretaria de Estado do Trabalho (Setp), que num período de quatro meses, autorizou 436 liberações de recursos para ONGs e Oscips totalizando mais de R$ 5 milhões. Mesmo com a recomendação do corregedor-geral do Estado, Luiz Carlos Delazari, para que atual secretário Nelson Garcia realizasse as sindicâncias, não existe nenhum sindicância interna em andamento.
PARANAGUÁ - Outra situação embaraçosa é a de Paranaguá. O ex-diretor-técnico do Porto de Paranaguá, Leopoldo Campos, foi demitido porque apontou favorecimento a particulares em processo de licitação da dragagem e na construção do terminal de fertilizantes no Porto. O diretor apresentou um dossiê com suas denúncias ao governador Roberto Requião que, em lugar de tomar providências, repassou o material ao superintendente da APPA, Eduardo Requião, que demitiu Campos e e decidiu manter tudo como está.

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