De um lado gastos desenfreados, de outro corte em investimentos essenciais. Esta é a lógica da administração estadual hoje, conforme atesta o próprio balanço da Secretaria de Fazenda. Vejam o caso da defesa sanitária animal, por exemplo. O embargo contra a aftosa ainda nem foi erguido e o que o governador faz? Corta 99,71% dos recursos. “Foram empenhados apenas R$ 10 mil. Será que a febre aftosa não vai voltar? Será que o governo não aprendeu nada com os gigantescos prejuízos sofridos pelo Paraná em 2005 e 2006?”, questionou o deputado Valdir Rossoni.
As áreas de saúde, assistência à criança e saneamento também tiveram mais da metade dos investimentos cortados, em relação a igual período do ano de 2006. A média da redução dos investimentos chega a 54,8%, mas atinge números ainda maiores em áreas como da assistência hospitalar e ambulatorial, que teve uma diminuição de recursos na ordem de R$ 589,6 milhões, ou 82,79% se comparado aos R$ 712,2 milhões empenhados em 2006. “Uma diminuição de quase 83% em investimentos hospitalares e ambulatoriais faz com que a gente comece a encontrar respostas para o caos que a saúde do Paraná vem enfrentando. Neste mandato, o Requião está conseguindo comandar um governo ainda pior do que o que ele próprio conduziu no mandato anterior”, ironizou Rossoni.
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