Rangel destacou que é preciso detalhar melhor os repasses, diante do volume de aditivos firmados no decorrer do contrato. “O convênio firmado em 2005 era de R$ 5,9 milhões. Já foram repassados mais de R$ 25 milhões e o total previsto beira os R$ 29 milhões. São aditivos em cima de aditivos que deixam dúvidas quanto à lisura da contratação, que foi efetivada sem licitação”, apontou.“Na minha visão, o trabalho executado pelo IBQP não tem nada de inovador. É um serviço de análise de solo, estrutura de asfalto e análises químicas que poderia ser efetuado pelo próprio DER, sem a necessidade de se contratar um terceiro e pagar esse valor exorbitante”, completou Rangel.
Para o líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), muito deverá ser explicado ainda sobre o convênio firmado. “Não foi explicado efetivamente o serviço prestado pelo instituto. Não poderíamos sair da audiência prevalecendo as informações da revista Istoé. O presidente Krüger não soube detalhar os números e justificar os gastos”, destacou Rossoni.Diante da situação, os deputados querem o ouvir o governo, mais especificamente o diretor do Tecpar, Mariano de Matos Macedo e o diretor do DER, Rogério Tizzot, para que expliquem onde foi parar esta montanha de dinheiro, que poderia ser aplicada na área de saúde, só para citar um exemplo.
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