A reeleição de Rodrigo Rocha Loures na Fiep, batendo o candidato do governo Álvaro Scheffer, por 56 a 36, mostra que a articulação política do governo não funciona. Poderia se argumentar, se não funciona como ganha todas as votações na Assembléia? Simples! Toda vez que tem uma votação de grande interesse do governo, Requião chama os deputados da base e manda aprovar e pronto. É a articulaçãoda chibata. Manda quem pode e obedece quem tem juízo. No mais, se deixar na mão dos “estrategistas” entra areia, como foi na famigerada aliança com os tucanos de bico vermelho, que fez água, ou na cooptação de prefeitos, que se se traduzisse em votos, daria 99% do coeficiente eleitoral. Mas o resultado foi uma vitória apertadíssima, de menos de 10 mil votos de diferença.E agora o peso de um governo, que não cumpre promessas de campanha, estoura o orçamento em mordomias e gastos duvidosos, têm inúmeros focos de corrupção, que o governador insiste em esconder, começa a contaminar tudo de que se aproxima. Bastou os emissários de Requião abraçar Álvaro Scheffer para que as suas chances, que antes eram boas, se esvaíssem. Ressabiados, os empresários preferiram manter Rocha Loures, já que vêem em Requião um inimigo do capital, um clone mal acabado de Hugo Chavez, um governante que rasga contratos e é capaz de queimar dinheiro, mas não consegue um centavo em incentivos para o setor produtivo. Os empresários deram a paga adequada ao governo por seu mal comportamento, reconduzindo ao poder o inimigo do rei. A Fiep recusa o cabresto do Cangüiri tem a chance histórica de andar com as próprias pernas. Siga em frente, Requião! Hit the road Jack!
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário