segunda-feira, 27 de agosto de 2007

COM NOTA OU SEM NOTA, COMPRA DOS TELEVISORES FOI SUPERFATURADA

A semana começa com a expectativa de que o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli, apresente as notas das TVs laranjas – da CCE e da Cequipel -, para se saber, afinal quanto o governo de fato pagou pelo laranjal. De antemão, já está provado que a compra foi superfaturada. Não adianta vir com esta conversa de que a entrada USB e leitor de cartão de memória encareceu os aparelhos, porque não é verdade. Cotações feitas em aparelhos com DVD, o que supera o custo das “inovações”, que o governo do Paraná alardeia, deram uma diferença de R$ 300 reais por unidade, incluindo a compra do pen drive, que o governo ainda terá que comprar. Isso sem o desconto, que seria prontamente concedido por qualquer fornecedor, principalmente se tratando de um lote de 22 mil unidades.
A base governista, no afã de defender o laranjal, argumentou ainda que seria injusto comparar a aquisição de televisores seis meses atrás, com os disponíveis agora. São desmemoriados de ocasião. Comparações feitas à época já apontavam para o superfaturamento.

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